terça-feira, 12 de junho de 2007

A Escola da Geração Digital

Digital quer dizer existência imaterial das imagens, sons, textos que podem ser entendidos como palco de possibilidades. E assim por não terem materialidade fixa, podem ser manuseados imensamente de acordo com as decisões dos usuários, que lidam com os periféricos de intercâmbio, como o mouse, a tela, o teclado, etc. O aluno da chamada "geração digital", aquela que se transporta da tela da televisão para a do computador, faz com que o professor da sociedade da informação (na sala de aula presencial e a distância) se conscientize de que está diante de um novo público. O professor da geração digital tem que ter noção que o livro de papel não pode e nem deve ser abolido e nem substituído, mas no ambiente pedagógico deve articular a leitura com o hipertexto (grande divisor de águas entre a comunicação massiva e a interativa, que democratiza a afinidade do usuário com a informação provocando uma atmosfera conversacional ). A necessidade da interatividade diz respeito ao acontecimento da sociedade da informação e manifesta-se nos campos sociais, mercadológicos e tecnológicos. Na escola com a interatividade, o aluno não pode mais ser passivo, olhando, ouvindo ou apenas copiando, mas interagindo, o educando inventa, transforma, constrói, acrescenta, tornando-se co-autor da situação. A interatividade diz respeito ao intercâmbio entre o usuário e as tecnologias digitais ou analógicas e às relações presenciais e virtuais entre os indivíduos humanos. O professor deve indicar a rota do conhecimento, transformar-se em problematizador de situações, fomentador de interrogações, disponibilizador de diversos dados em redes de conexões, mediador de grupos de trabalho. O colóquio e o conhecimento se estabelecem entre alunos e professor como co-autoria e não no trabalho individual. O professor deve mudar sua postura de contador de histórias e diante do mundo digital mudar o caminho propondo um enredo comunicacional e dialógico. Para haver democratização da sociedade do século XXI, a grande maioria da população deverá ter acesso às tecnologias de informação, em disposição real de as utilizar, para que não se transformem em fator de exclusão social. A nova proposta pedagógica sustentada pela interatividade supõe participação, cooperação, bidirecionalidade e pluralidade de conexões entre conhecimento, informação e atores participativos. Mesmo porque a sociedade da informação se relaciona com o computador no sentido centralizador, pois atualmente tudo passa por ele, se descentralizando no hipertexto. Devemos tomar conhecimento que já se fala em “setor quaternário”, com a intensificação dos serviços advindos da telemática, que inclui desde as televisões aos cartões de crédito, dos satélites às fibras óticas. (Balsemão). Ref: Marco Silva , Sala de Aula Interativa. Autora: Amelia Hamze Educadora Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
Pedagogia - Brasil Escola

O Sorriso de Monalisa



Filme americano que recria o ambiente e os costumes da sociedade americana do início da década de 50. Retrata a história de uma professora (Katharine Watson) de arte moderna que, formada na liberal Universidade de Berkeley, na Califórnia, enfrenta as fortes tradições de uma escola feminina – Wellesley College. Katharine é uma recém-graduada professora que incomodada com o conservadorismo da sociedade e do próprio colégio em que trabalha, decide lutar contra essas normas e acaba inspirando suas alunas a enfrentarem os desafios da vida.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Observatório de Exclusão Educacional

A partir deste mês, e em consonância com o nosso lema de que Inclusão é um assunto de direitos humanos, estamos lançando o OBSERVATÓRIO DE EXCLUSÃO EDUCACIONAL, que tem como objetivo se tornar um espaço contínuo de denúncias e análises críticas dos inúmeros contextos educacionais.
As contribuições devem ser enviadas por educador(a)s ou outro(a)s profissionais que atuam na área de educação e nas redes de ensino (escolas, secretarias de educação, universidades, etc), nas quais ocorram eventos de exclusão e violação dos direitos de estudantes, docentes, familiares, etc..
O site Ed-Todos em Rede agora tem atualização regular mensal e traz algumas novidades importantes no contexto nacional para o desenvolvimento da educação inclusiva. A Coordenação do site é da responsabilidade da Professora Lidia Walder (
lwalder@uol.com.br), colaboradora da Ed-Todos, que durante sua atuação no magistério trabalhou com crianças em risco permanente de exclusão e sempre buscou desenvolver práticas alternativas que conduzissem à inclusão educacional desses estudantes.
O OBSERVATÓRIO DE EXCLUSÃO EDUCACIONAL será a partir de agora, um canal anônimo aberto a todo(a)s aquele(a)s que queiram suas vozes ouvidas pela comunidade.
O comitê consultivo do Ed-Todos em Rede analisará as contribuições e avaliará a propriedade de sua publicação em nosso site.
Desde já agradecemos sua futura contribuição.

Regina Martins
Presidente

terça-feira, 5 de junho de 2007

Citações Educacionais

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." ( Paulo Freire )

"Mestre não é só quem ensina; mas quem, de repente, aprende". (Guimarães Rosa, escritor brasileiro)

Aprender e Transmitir

Aprender e transmitir conhecimento é uma constante na vida de qualquer pessoa. Mas é necessário ter disposição, habilidade e desejo de querer aprender e transmitir sempre seus conhecimentos.